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Prefeitura de Araxá não paga conta e deixa funcionários e população sem água

Diversos setores da administração municipal de Araxá estariam enfrentando, nos últimos dias, problemas graves relacionados ao abastecimento de água. Segundo relatos de servidores e usuários dos serviços públicos, unidades uni centro e a Farmácia Municipal teriam ficado sem água por vários dias, levando à interdição total dos banheiros e à impossibilidade de uso por funcionários e cidadãos.

De acordo com as informações recebidas pela reportagem, o motivo da interrupção seria a falta de pagamento das contas de água, o que teria resultado no lacramento dos registros e na suspensão do fornecimento. A situação afeta diretamente setores considerados essenciais, como atendimento farmacêutico e serviços básicos à população que está sendo atendido por caminhão pipa.

Servidores trabalham sem acesso a sanitários

Funcionários relatam que, desde que a água foi cortada, o ambiente de trabalho se tornou insustentável. Sem acesso a sanitários, muitos se veem obrigados a buscar alternativas improvisadas ou até deixar o local de trabalho para usar banheiros externos.

“Estamos trabalhando em condições completamente inadequadas. Não tem água nem para lavar as mãos”, diz um servidor, que pediu para não ser identificado por medo de sofrer represálias. Outros trabalhadores confirmam o problema, mas compartilham o mesmo receio em se expor publicamente.

Unidades de saúde e Farmácia Municipal também são afetadas

Além dos setores , unidades uni centro e a Farmácia Municipal também estariam enfrentando as consequências da interrupção. Pacientes que buscam medicamentos e atendimentos básicos se deparam com banheiros fechados e funcionários sem condições de manter rotinas mínimas de higiene.

“A população chega aqui e não pode usar o banheiro. É constrangedor para todo mundo”, afirma outro servidor, igualmente temendo se identificar.

Impactos diretos nos serviços públicos

A falta de água compromete o funcionamento pleno de diversos serviços, especialmente os ligados à saúde, onde higiene é requisito essencial. Profissionais relatam que a situação interfere na rotina, gera atrasos e coloca em risco o bem-estar de quem trabalha e de quem busca atendimento.

Especialistas consultados afirmam que a interrupção de água em prédios públicos pode violar normas básicas de segurança sanitária e condições de trabalho, especialmente quando afeta unidades de saúde.

População cobra explicações

Diante da repercussão dos relatos, cidadãos e servidores questionam a falta de posicionamento oficial e pedem que a administração municipal esclareça o motivo da interrupção, apresente soluções e restabeleça o abastecimento imediatamente.

Até o momento, os servidores informam que os registros continuam lacrados, sem previsão clara de normalização.

O que diz

A Copasa confirma o corte de água na prefeitura


E agora a prefeitura afirma que a culpa é da empresa, dizendo que a Copasa “errou ao interromper o serviço”.


Além disso, servidores continuam trabalhando em condições indignas e a população sem acesso aos sanitários.


Enquanto isso: setores da prefeitura continuam sem água, banheiros seguem interditados e unidades de saúde seguem afetadas.


No meio dessa guerra de versões, quem paga a conta – mais uma vez – , são os trabalhadores e a população , que continuam sem condições básicas de higiene há dias.

Matéria em atualização

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