Polícia

Prefeito de Araxá, empresários, agentes públicos e prestadores de serviço são investigados por uso indevido do dinheiro público.

Operação está relacionada a investigação na Secretaria Municipal de agricultura e realizou buscas na casa do prefeito e outros servidores

O Delegado Dr. Conrado Costa, responsável pelas investigações da Operação “Ourimetro”, que cumpriu nesta manhã de terça-feira, 14, mandados judiciais de busca e apreensão e sequestro de bens decorrentes de inquérito policial que investiga crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, tráfico de influência e organização criminosa, supostamente praticados por agentes públicos municipais, empresários e prestadores de serviços.

A Polícia Civil informou que, na manhã de hoje (14), em Araxá, cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão e sequestro de bens decorrentes de inquérito policial que investiga crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, tráfico de influência e organização criminosa, supostamente praticados por agentes públicos municipais, empresários e prestadores de serviços.

De acordo com as investigações da PCMG, que contou com oitiva de 40 pessoas e análises periciais, os suspeitos teriam lesado os cofres do município por meio de pagamentos de serviços não prestados, pagamentos em duplicidade, superfaturamento de horas trabalhadas, desvio de combustível da prefeitura e recebimento de vantagem financeira para beneficiar empresas.

O inquérito policial foi instaurado com autorização do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e é acompanhado pelo Ministério Público. No momento, sem entrevistas por parte da PCMG. Fim da Nota da PCMG.

Em nota, a Prefeitura Municipal de Araxá informou que colabora com a PCMG desde o início das investigações sobre supostas irregularidades cometidas na execução do contrato de locação de caminhões, máquinas e equipamentos para atendimento do serviço de manutenção das estradas vicinais.

Uma Auditoria realizada pelo Controle Interno do Município, determinada pelo prefeito Robson Magela em novembro de 2022, apontou indícios de procedimentos ilegais cometidos na execução do contrato n. º 328/2022 firmado entre o município de Araxá e o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Planalto de Araxá (Cimpla).

O resultado da Auditoria Interna foi entregue aos órgãos competentes há cerca de 15 dias, sendo instaurados, imediatamente, Processos Administrativos (Sindicâncias) para apurar os responsáveis e adotar as medidas administrativas cabíveis.

Nesta segunda-feira (13), o prefeito Robson Magela também instituiu, via portaria publicada no Diário Oficial do Município de Araxá (DOMA), uma Comissão de Tomada de Contas Especial (TCE) para apurar os fatos. O processo tem como finalidade quantificar os eventuais danos e, consequentemente, obter o respectivo ressarcimento.

Da Redação: Thiago Borges
Foto: Internet

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