Politica

O GOVERNO DE MINAS GERAIS…

Como é presente a muitos, e, até natural se referir nominalmente a um determinado GOVERNO pelo ocupante de seu cargo, optamos por nominar essa nossa ‘CRÔNICA’, pois, muito antes de ser um ‘ARTIGO’, trata-se de uma vertente do ‘DIREITO DE OPINIÃO’ mesmo que não vá agradar a tantos, de maneira mais pessoal ou impessoal.

Porém, que nem sempre podemos deixar de dizer o que pensamos de nossos governantes, pois, muito antes de ‘PESSOA FÍSICA’, trata-se de um ‘ENTE’ com ‘PERSONALIDADE JURÍDICA E PÚBLICA’, portanto, plausível de elogio, critica, e, iriamos mais longe de ‘CENSURA’.

Não podemos negar que em todas a eleições e turnos votamos no atual Governador de Minas Gerais, ROMEU ZEMA, acreditamos que muito mais por sermos da mesma cidade, e, por ter um vinculo de afeição e amizade muito grande com a família do mesmo; porém, com um pé atrás quanto à sigla partidária, e, até mesmo com as ideias dele, que ainda num campo de ‘transformação administrativa’, traz consigo o ranço de sempre prestigiar e deixar em evidência os ‘POSSUIDORES’, e, jamais os ‘DESPOSSUÍDOS’.

Chame a nós do que quiser: “comunista”, “esquerdopata’ (como muito autointitulados ‘conservadores/direitistas’ adoram dizer); e, até mesmo ‘antissocial’, contudo, nossa visão de mundo sempre será ‘COSMOPOLITA’, pois, o que serve só a uma minoria que sempre teve e quer preservar só para si, não servirá para nós, e, acreditamos para todos. O importante é que todos estejam incluídos em todas e quaisqueres propostas seja de governo, econômicas, e, de ‘desenvolvimento/progresso’.

Num mundo marginalizado, onde, ainda, há grandes ‘BOLSÕES DE MISÉRIAS’, donde, também, grande parte dos ‘GOVERNOS’ são verdadeiras ditaduras (econômicas/militares/religiosas/etc.); e, ainda, com a agravante de um ‘MEIO AMBIENTE’ degradado propositalmente à interesse econômico de corporações que só visam lucros.

Pior disso tudo, com tantos idiotas que acham que a ‘EVOLUÇÃO’ tem de ser interrompida, pois, prejudica as ‘estruturas da sociedade’ (conservadores/direitistas); enfim, tudo isso vai tornando a ‘vida contemporânea’ muito mais asfixiante para os bilhões de pessoas que estão povoando o planeta terra; com tudo isso perdem as populações e o nosso degradado meio ambiente.

Retornando ao tema, diríamos que, no primeiro mandato, os quatro primeiros anos do atual Governador de Minas Gerais, foi demarcado pela ‘INSEGURANÇA’, e, pela ausência total de conhecimento administrativo de uma ‘GESTÃO PÚBLICA’.

Ora, o Governador oriundo de uma estrutura empresarial privada, onde sua vontade e até caprichos eram a palavra final, imaginou que iria dirigir um órgão, o ESTADO DE MINAS GERAIS, como se fosse uma empresa, onde, o impulsionamento, dependeria de sua vontade.

O Governador nunca foi político, e, apenas um ‘CEO’ de uma grande empresa, responsável por excelente empregabilidade, e, até mesmo postura econômica adequada, além de proporcionar boa e necessária arrecadação tributária, o qual, resolveu arriscar, e, num momento político com ‘INSATISFAÇÕES’ tão grandes, ele conseguiu, mesmo não sendo surfista, manter-se na ‘crista da onda’ e se eleger.

Nisso o mesmo apanhou, como dizemos aqui em MINAS, igual a “cego perdido em tiroteio”, e, ao longo do tempo passou a ser mais cauteloso com suas atitudes e falas, embora, continue com o pensamento inoclasta de um empedernido ‘CONSERVADOR’, com uma visão atomística da vida, além de uma hipossuficiência cultural que passa vergonha até em nós que nem está lhe assessorando e lhe procura aceitar politicamente com reservas.

O episódio da entrevista na emissora de rádio da cidade de DIVINÓPOLIS, quando lhe apresentaram um livro de uma das grandes poetizas mineiras (ADELIA PRADO), o mesmo perguntou se ela era funcionária daquele órgão de comunicação, foi uma das gafes menores a que está sempre se expondo.

Não precisa ele ser um ‘magister dichter’ em tudo, porém, um pouquinho de cultura ‘HUMANÍSTICA’ e ‘LITERÁRIA’ não lhe faria mal, o que, vem nos provar que deve ser leitor de poucos livros, ou quem sabe de nenhuma obra, afora do universo técnico empresarial, ou seja, jamais aprendeu ser um ‘ELOQUENTE’, já que essa é a essência daquele que quer conduzir e governar. Como dizia o sábio filosofo: “tenho medo do homem de livros limitados’.

Sua postura governamental, durante a PANDEMIA, acompanhando o ‘bom senso’ da ‘ciência’, e, aqui vai nosso reconhecimento àquilo que também de atitudes amparadas pela maioria dos PREFEITOS das cidades mineiras, com posturas de um ‘equilíbrio sensato’ e admirável; pois, enquanto um ‘demente’ à frente de GOVERNO FEDERAL ia de desencontro a ciência e prejudicando a ‘vacinação’ para a nossa ‘imunização’. Não obstante isso, em MINAS GERAIS, grandes investimentos foram feitos nesse sentido, salvando vidas de nossos concidadãos.

No entanto, a plataforma política do Governador, o chamado ‘PARTIDO NOVO’, que na verdade de ‘NOVO’ nada tem, além de elucubrações e mentiras repetidas ao tempo todo, até que se assimile à sua pregação inoclasta e desnecessária.

Assim, acreditamos, que o mesmo, foi apenas uma escolha elitista e infeliz, já que essa agremiação nada apresentou que interessasse a todos àqueles cidadãos portadores de títulos eleitorais, a maioria que sempre depositam suas esperanças nas urnas para alcançar vidas ou uma existência melhor.

Esse ‘NOVO’, na verdade uma ‘VERGONHA VELHA’, com ideias antiquadas, até o momento nada apresentou a sociedade brasileira. No entanto, a única grande postura foi recentemente a de aceitar o ‘FINANCIAMENTO PÚBLICO’ das campanhas políticas. Entendemos que essa sua atitude foi muito mais para ‘economizar’ os bolsos de seus afiliados milionários do que ser uma atitude de distanciamento de ‘recursos públicos’.

Dessa forma, esse seu ‘SEGUNDO MANDATO’ à frente do ‘GOVERNO MINEIRO’, pelo menos, nesse primeiro ano, a marca registrada ao que parece será da era da: “ARROGÃNCIA’ e ‘SOBERBA’.

Dizemos isso daquele ‘medíocre’ que já se acha o ‘expert’ em gênero, e, acima de tudo com o controle geral, pois, hoje, tem contando com bancada forte na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA (aliás, isso é comum: mais fácil se próximo ao Chefe do Executivo, do que contrário aos seus interesses), se achando, presumimos, o então o ‘todo poderoso’, num intento de transformar e modificar a ‘administração pública’, mesmo quando isso não é de interesse popular, econômico (voltado às necessidades realmente existentes), e, ou, ainda, de acordo com a CONSTITUIÇÃO FEDERAL e CONSTITUIÇÃO ESTADUAL.

Na última ‘campanha eleitoral’, de 2022, se mostrou um oportunista no primeiro turno, e, renovado o mandato, no segundo turno da ‘eleição presidencial’ mostrou a cara do homem integrado às suas ideias conservadoras e aliada às ‘ELITES’, os quais, sempre segundo eles querendo acertar para país, mas, como sempre estão atirando contra a sua própria população a quem deveriam servir, e, jamais se servir.

Essa ideia, medíocre e oportunista de se passar por ‘bom mocismo’, morando em lugar próprio, desprezando a residência oficial, o qual, segundo o mesmo, seria geradora de gastos, isso nada mais é do que a ‘economia na base da porcaria’, pois, obriga o deslocamento do aparato de segurança, para onde vive, incomodando gente comum que jamais gosta de excessos de vigilância sobre a vida privada e da cidadania.

O aparato logístico de segurança tem um custo maior do que a mantença da residência oficial, a qual, chamado ‘Palacio das Mangabeiras’, trata-se de um imóvel sem excessos de luxo, e, construído como seja de forma que um Chefe de Governo tenha local adequado para receber os convidados oficiais que visitam MINAS GERAIS, para as boas relações institucionais e de interesse em investimentos. Negar isso é burrice, além, de pura “jequice” de um espertalhão que nunca viveu fransiscanamente e nem sabe os limites que a pobreza real impõe a grande maioria do povo.

Agora fortalecido, ousou em suas projeções e projetos, conseguindo até inclusive, pegar carona em projeto de emenda constitucional, alterar artigo da CONSTITUIÇÃO ESTADUAL que determina a moradia do Governador na capital, BELO HORIZONTE, agora extensivo à região metropolitana, e, com isso quem saber irá morar em imóvel melhor, condomínio fechado, conveniente a um bom burguês que nunca abriu mão de conforto e luxo, deixando em paz os moradores de lugares comuns.

Por outro lado, já a caminho de aprovação o próprio aumento mensal de sua representação governamental em quase trezentos por cento (298%), extensivos aos ocupantes do primeiro escalão governamental, e, já agora dizendo que não irá continuar a doar o próprio salário, pois, essa promessa seria até quando regularizasse a folha de pagamento funcional.

Bom, com tal reajuste o numerário doado lhe será reposto de forma indireta. É, isso pode até ser ‘inteligente’, mas será uma atitude ‘ética’, ou, ‘moral’?! O projeto estabelece que o salário do governador, atualmente de R$10.500,00 possa passar para R$41.845,49.

Desde janeiro de 2019, quando tomou posse como Governador de Minas Gerais, ROMEU ZEMA não reajustou uma vez sequer o ‘PISO SALARIAL DA CATEGORIA’ determinado pelo MEC — o Ministério da Educação. O ‘salário da educação’ em Minas Gerais é de apenas R$2.350,00; valor muito abaixo do Piso Nacional, que está em R$4.750,00.

Em 4 anos e 3 meses de gestão ZEMA, os sindicatos não tiveram nenhuma proposta de ganho, além dos 10% do ano passado, que, aliás, não foi negociado com ninguém. No caso da educação, as auxiliares de serviço da educação básica (ASBs) estão recebendo menos que um salário mínimo. Ora: “Nenhuma categoria teve 298% de reajuste, como quer para o seu próprio salário”, afirmou DENISE ROMANO, coordenadora-geral do “Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais” (SindUTE-MG), em comentário para a mídia quanto a essa inédita proposta.

Estão a todo vapor, junto a nossa ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, projetos de reformas administrativas, num chamado amplo projeto de reorganização do Estado, que irá tocar e mover toda estrutura do GOVERNO MINEIRO, muitas dignas de reparos, e, sem a mínima consulta aos interessados, ou seja, os próprios servidores, e, principalmente à própria população, a qual, deveria ser a mesma direcionada.

Isso sem falar na entrega, pois, não há alocação e nem ressalvas para os repasses, muitos a quase a título gratuito, de empresas e órgãos estatais para a ‘INICIATIVA PRIVADA’, como se essa fosse a detentora da moral e do desenvolvimento, naquela ideia nefasta e sem reservas do mesmo na defesa do chamado “Estado Mínimo’.

Mas, para não estender muito, isso serão coisas objetos de nossos futuros comentários, afim de não haja dilapidação do maior patrimônio público, o qual, existe para o povo, e, não para um representante oligárquico das elites, as quais, sempre são as maiores beneficiarias de tudo. Trata-se de uma verdade cruenta, e, ainda, a marca registrada que ocorre há muito tempo, isso de quando da chegada de nobres portugueses às terras brasileiras, desde a nosso ‘ACHAMENTO’ pelos mesmos; sempre segundo as ideias profanas desses pseudos defensores: “no intuito de bem dirigir o nosso país”.

WILSON COSTA E SILVA
ADVOGADO/EDUCADOR/LIVRE PENSADOR

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